نبذة مختصرة : O trabalho aborda a transição dos jovens para a vida adulta no Brasil, com foco na escolha de estar ou não estar trabalhando. Tal período é considerado crítico e desafiador para os jovens, sendo afetado por diversos obstáculos, como a instabilidade econômica, a dificuldade de acesso ao ensino superior e a escassez de oportunidades de emprego. Esse contexto é ainda mais preocupante para os jovens trabalhadores, que frequentemente ocupam empregos precários e mal remunerados, aumentando sua vulnerabilidade para trabalhos informais. Para entender as mudanças nas características do jovem trabalhador, foi realizada uma análise comparativa utilizando dados da PNAD, compreendendo jovens entre 14 e 25 anos, no período de 2012 a 2019. A metodologia empregada inclui um modelo binomial para identificar as variáveis que influenciam a probabilidade do jovem em ter um emprego. Os resultados destacam que as jovens têm maior probabilidade de terem um emprego em relação aos jovens do sexo masculino, porém, persistem desigualdades de gênero. Jovens pretos e pardos têm menor probabilidade de ter emprego, e o nível de educação também influencia significativamente a inserção laboral dos jovens. Além disso, diferenças marcantes nas chances de participação foram encontradas entre os estados brasileiros.
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