نبذة مختصرة : As realidades desencantadoras da vida negra no Brasil muitas vezes obrigam escritores como Aline França, Ana Paula Maia e Elisa Lucinda, entre outros, a optar pelo realismo mágico radical como estratégia de enfrentamento. Ancorado no poder criativo da criação de mitos culturais inovadores, cada escritor cria protagonistas que são em parte humanos, em parte bestiais e em parte divinos para evocar suas qualidades anti-heroicas como características essenciais para sua transcendência. Além disso, os protagonistas heroicos desses escritores são dotados de poderes sobrenaturais que dão credibilidade à sua proveniência ritual do labirinto do mito e da história para ensinar a moral eterna. Através das lentes convincentes desses trechos superficiais de realidades existenciais, argumento que as três escritoras afro-brasileiras analisadas neste trabalho têm um acorde comum com absurdos estranhos da condição humana, enquanto suas obras buscam transcender esse estranhamento da condição alienadora através do escapismo criativo. ; Disenchanting realities of black life in Brazil often compel writers such as Aline França, Ana Paula Maia, and Elisa Lucinda, among others, to opt for radical magical realism as a coping strategy. By embracing Afrofuturism and utopia, the daily existential experiences of oppression, repression, violence, brutality, and social death are subverted through the creative imagination. Despite these traumatic conditions of dehumanization, the three writers find consolatory outlets in fantasy and science fiction as in A Mulher de Aleduma [Woman of Aleduma] (1981) by Aline França; bestification and apocalyptical allusions of the trilogy in Saga of Brutes (2016), De Gados e Homens [On Cattles and Men] (2013), Enterre Seus Mortos [Bury Your Dead] (2018), and Assim na Terra como Embaixo da Terra [Same on Earth as it is Under the Earth] (2020) by Ana Paula Maia; and compassion within nihilism as in Vozes Guardadas [Voices Kept] (2016) and Fernando Pessoa: o Cavaleiro de Nada [Fernando Pessoa: The Horseman of ...
No Comments.