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Feminismo, poder e representações mediáticas ao longo dos 40 anos da democracia portuguesa

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  • نوع التسجيلة:
    Electronic Resource
  • الدخول الالكتروني :
    https://hdl.handle.net/11441/115009
    https://revistascientificas.us.es/index.php/RiHC/article/view/15714
    RIHC : Revista Internacional de Historia de la Comunicación, 16, 179-203.
    https://revistascientificas.us.es/index.php/RiHC/article/view/15714
  • معلومة اضافية
    • Publisher Information:
      Universidad de Sevilla 2021
    • Added Details:
      Cabrera, Ana
    • نبذة مختصرة :
      Em Portugal, o período pós-revolucionário, não originou alterações nas questões da igualdade entre homens e mulheres. Contudo, nos últimos 40 anos, houve duas questões centrais para a igualdade de género, debatidas no Parlamento: a paridade e a legalização do aborto. Em 1975 a política era profundamente masculina e os homens ocupavam o centro das decisões em todas as esferas da sociedade. Quarenta anos depois, a representação das mulheres na Assembleia da República passou 7,6% para 40% em 2019, graças à aprovação da Lei da Paridade em 2006. Também a luta pela despenalização do aborto se arrastou desde 1974 a 2007, altura em o segundo referendo foi aprovado. Este consistiu num processo longo e muito polarizado, com confronto de posições antagónicas, dentro e fora do Parlamento. Neste percurso intervieram, partidos políticos, ONGs e diversas organizações de mulheres. Neste artigo analisaremos as dinâmicas sociais e políticas que propiciaram aquelas mudanças, destacaremos as lutas em que as mulheres se envolveram, e examinaremos as alterações na cobertura mediática para as questões de género, a partir de dois casos centrais: a Paridade e a Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG). Verificamos que foram os debates sobre estes assuntos que mais envolveram as mulheres, e que mais contribuíram para a tomada de consciência da sua situação face à sociedade patriarcal, abrindo portas à sua emancipação e empoderamento.
      En Portugal, el período posrevolucionario no cedió lugar a cambios en las cuestiones de igualdad entre hombres y mujeres. Sin embargo, en los últimos 40 años, ha habido dos temas centrales para la igualdad de género, discutidos en el Parlamento: la paridad y la legalización del aborto. En 1975, la política era profundamente masculina y los hombres estaban en el centro de las decisiones en todas las esferas de la sociedad. Cuarenta años después, la representación de las mujeres en la Asamblea de la República pasó del 7,6% al 40% en 2019, gracias a la aprobación de la ley de paridad en 2006. La lucha por la despenalización del aborto también se prolongó desde 1974 hasta 2007, cuando se aprobó el segundo referéndum. Este ha consistido en un proceso largo y muy polarizado, con enfrentamiento de posiciones contrarias, dentro y fuera del Parlamento. En este recorrido intervinieron partidos políticos, ONG y diversas organizaciones de mujeres. En este artículo analizaremos las dinámicas sociales y políticas que llevaron a estos cambios, resaltaremos las luchas en las que participaron las mujeres y examinaremos los cambios en la cobertura mediática de la problemática de género, a partir de dos casos centrales: la paridad y la interrupción voluntaria del embarazo (IVG). Concluimos que fueron los debates sobre estos temas los que más involucraron a las mujeres, y que más contribuyeron a la toma de conciencia de su situación frente a la sociedad patriarcal, abriendo puertas a su emancipación y empoderamiento.
      The democratic revolution process in Portugal (1974–1976) did not result in immediate changes on gender equality. Yet, over the past four decades there were two main gender equality achievements in Portugal following parliamentary debate: the gender parity law and the legalisation of abortion. In 1975, Portuguese politics was profoundly dominated by men, who occupied the decision-making posts across all instances and sector of society. But since then, women representation in parliament jumped from 7.6% in 1976 to 40% in 2019, as a result of the gender parity law enacted in 2006. The debate about the legalisation of abortion was polarised and lengthy. It lasted between 1974 and 2007, it involved political parties, NGOs, several women’s organisations, and two referenda, the last one in 2007, which settled the issue. In this paper we assess the social and political dynamics that enabled these changes, highlighting the involvement of women. We examine the changes in media coverage on gender issues, using these two central cases for gender equality in Portugal: the gender parity law and the legalisation of abortion. We found that these were the social and political debates that most involved the participation of women. These debates revealed the condition of women in a patriarchal society, and led to their emancipation and empowerment.
    • الموضوع:
    • Note:
      Portuguese
    • Other Numbers:
      SUE oai:idus.us.es:11441/115009
      Cabrera, A. (2021). Feminismo, poder e representações mediáticas ao longo dos 40 anos da democracia portuguesa. RIHC : Revista Internacional de Historia de la Comunicación, 16, 179-203.
      e 2255-5129
      /10.12795/RiCH.2021.i16.09
      1395241161
    • Contributing Source:
      UNIV DE SEVILLA
      From OAIster®, provided by the OCLC Cooperative.
    • الرقم المعرف:
      edsoai.on1395241161
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