نبذة مختصرة : O diabetes mellitus tipo 1 é uma doença auto-imune mediada por células T. Os camundongos NOD (nonobese diabetic) são o modelo experimental de doença autoimune órgão-específica mais utilizado em todo o mundo. Apresentam destruição das células beta associada com insulite e produção de auto-anticorpos. A incidência de diabetes nestes camundongos é variável, dependendo do ambiente em que estão alocados, assim como do sexo dos mesmos. Dados na literatura demonstram que em biotério SPF (Specific Patogen Free), a incidência de diabetes em fêmeas varia de 60 a 100% e em machos de 20 a 60%. No entanto, não são descritos valores de incidência de diabetes nestes camundongos em biotério convencional. Este trabalho tem o objetivo de avaliar a incidência de diabetes mellitus insulino-dependente de camundongos NOD em biotério convencional, além de verificar a sobrevida dos animais. Três casais de camundongos NOD foram endocruzados para a obtenção dos animais desta pesquisa. Setenta e nove machos e 58 fêmeas foram acompanhados durante 32 semanas de vida em biotério convencional. Peso e glicemia foram mensurados após o desmame, a cada 15 dias, e as mortes contabilizadas. Foram considerados diabéticos, os animais que apresentavam glicemia acima de 250mg/dl. Em 32 semanas de seguimento, 38% da amostra tornou-se diabética; as fêmeas (51%) tornaram-se significativamente (P<0,001) mais diabéticas do que os machos (27%). Além disso, verificou-se que o início do diabetes, em ambos os sexos, ocorreu por volta da oitava semana de vida.A sobrevida dos camundongos NOD em biotério convencional, em 32 semanas de vida, foi de 60%, as fêmeas tiveram sobrevida de aproximadamente 40% e os machos de 85%, sendo esta diferença significativa (P<0,02). Conclui-se que, em ambiente convencional, os camundongos NOD do sexo feminino desenvolvem mais diabetes que os machos, similarmente aos camundongos NOD criados em biotério SPF. As fêmeas possuem sobrevida menor que os machos, provavelmente devido a presenç
Type 1 diabetes is an autoimmune disease mediated by T cells. Nonobese diabetic mice (NOD) are the most important experimental model of organ specific autoimmune disease. These animals develop beta cells damage associated to insulitis and autoantibodies, and diabetes similar to the human type 1 diabetes. The incidence of diabetes in NOD mice is not constant, depending on gender and environment. Recent publications demonstrated that in germ free environment (SPF), the incidence of diabetes in females ranges from 60 to 100%, and from 20 to 60% in males. However, there are no data describing the incidence of diabetes employing this model in conventional environment. The aim of this study was to verify the incidence of diabetes in NOD mice placed in conventional environment, as well as to verify the survival of these animals. Initially, three NOD couples were bred to produce offsprings for the research. During 32 weeks, 79 males and 58 females were followed. Every 15 days, weaning, non-fasting glucose blood levels and body weight were measured and the number of deaths were registered. Diabetes was considered in those animals presenting glucose blood levels above 250 mg/dl. After 32 weeks, 38% of these animals became diabetic. The incidence was significantly higher in females (51%) when compared to males (27%, P<0,05). Moreover, diabetes diagnosis was made around the 8th week in both genders. The total NOD mice survival in eight months was 60%.Survival was significantly higher in males (85%) than in females (60%, P<0,05). In conclusion, the incidence of diabetes in females NOD mice in conventional environment is significantly higher than in males, similarly to what is observed in germ free environment. Females Survival is lower in females than males, probably related to higher incidence of diabetes. Therefore, these data demonstrate that, even in conventional environment NOD mice breed grow and develop diabetes in an acceptable rate, which allows its experimental use.
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