نبذة مختصرة : O presente trabalho busca discutir as representações do tombamento dos Asilos Colônias no estado de São Paulo enquanto patrimônios difíceis, uma vez que esses espaços foram cenário do isolamento compulsório de hansenianos, que teve início na primeira metade do século XX e se estendeu até meados dos anos 1980. Nesse sentido, a patrimonialização envolve um contexto de reparação pelo trauma sofrido por aqueles que vivenciaram o isolamento como profilaxia, fazendo com que o tombamento seja entendido como parte do reconhecimento do Estado como responsável por ter promovido tal política na saúde. Além disso, a patrimonialização de espaços marcados por experiências de sofrimento atende uma demanda social e auxilia na promoção de um debate com diferentes grupos para a desconstrução do estigma da hanseníase e para questionar os sentidos do isolamento compulsório, uma vez que isso não foi capaz de erradicar a doença no país.
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