Estressores e mecanismos de coping da Enfermeira na Unidade de Terapia Intensiva

O processo de trabalho da enfermeira na UTI é gerador de estresse, devido às inúmeras situações estressoras às quais estas profissionais estão expostas. Os objetivos do estudo são apreender e identificar os estressores e os mecanismos de coping utilizados pela enfermeira no processo de trabalho na UTI do Hospital Geral Cleriston Andrade (HGCA) em Feira de Santana,BA. Trata-se de um estudo qualitativo, exploratório, descritivo realizado com enfermeiras que atuam na UTI adulto do HGCA em Feira de Santana, Bahia, Brasil. Utilizou-se entrevista semi-estruturada. Os dados foram analisados através da análise de conteúdo. Após análise criteriosa foram apreendidas as categorias: o cliente, devido à instabilidade hemodinâmica que gera estado de constante tensão; o ambiente, frente ao convívio com os ruídos/alarmes/tecnologia e rotinas não cumpridas; o processo de trabalho da enfermeira, caracterizado pela sobrecarga de trabalho quantitativa e qualitativa; e os mecanismos de coping, focalizados no problema e na emoção, que são as formas de enfrentamento aos estressores. O estudo aponta que as enfermeiras reconhecem os inúmeros estressores no trabalho na UTI e implementam formas de enfrentamento individuais para preservar sua saúde e a qualidade da assistência de enfermagem.