PERFIL DO ESTILO DE VIDA E ÍNDICE DE MASSA CORPORAL DE UMA COMUNIDADE ACADÊMICA DE RONDÔNIA

O estilo de vida saudável está diretamente ligado às escolhas da pessoa quanto à realização de atividades físicas, à alimentação, ao controle de estresse, aos relacionamentos com outras pessoas e o ambiente, e ao comportamento preventivo em relação a hábitos que podem fazer mal à saúde, resultado das diversas atividades realizadas diariamente, é esse conjunto de fatores que determina o estilo de vida de uma pessoa. Realizada a partir de recursos midiáticos, a pesquisa teve por objetivo avaliar o Perfil do Estilo de Vida de estudantes e servidores da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), buscando relacionar o perfil de estilo de vida com o índice de massa corporal e, de acordo com os resultados poder indicar elementos que possam contribuir para o estabelecimento de políticas de práticas saudáveis no ambiente universitário. Pesquisa transversal e quantitativa com coleta de dados realizada no ano de 2018. A amostra foi composta por 976 mulheres e 521 homens, totalizando 1.497 pessoas de 21 a 74 anos de idade (31.812 8.955), sendo 1.356 acadêmicos, 68 docentes e 73 técnicos. O estilo de vida foi avaliado por meio do questionário intitulado Perfil de Estilo de Vida, que inclui aspectos da alimentação, atividade física, comportamento preventivo, relacionamentos e controle do estresse. O IMC foi determinado dividindo-se o peso pelo quadrado da estatura. Para determinar quais variáveis estavam associadas, realizou-se a correlação de Pearson entre idade, IMC, alimentação, atividade física, comportamento preventivo, relacionamentos e controle do estresse. Os resultados foram classificados em: negligível (0,00 a 0,30), baixa (0,30 a 0,50), moderada (0,50 a 0,70), alta (0,70 a 0,90) e muito alta (0,90 a 1,00). Os resultados indicaram correlação moderada somente nas variáveis Comportamento Preventivo e Relacionamentos, não tendo sido observada nenhuma correlação alta ou muito alta. A análise do perfil do estilo de vida indicou a presença do sedentarismo em mais de 50% da amostra, que precisava também melhorar os hábitos alimentares, a respeito do IMC mais de 43% apresentaram sobrepeso ou obesidade. Conclui-se que o perfil de estilo de vida tem correlação negligível ou baixa com IMC e a idade. Há a necessidade de medidas institucionais, no âmbito da Universidade, para a promoção de estilo de vida mais ativo fisicamente, com hábitos alimentares mais saudáveis.