نبذة مختصرة : Há uma transição do discurso sobre a reificação que acompanha, de certo modo, o avanço das pesquisas qualitativas em educação. Do peso excessivo na objetividade do invólucro economicista, baseado na quantificação dos procedimentos, conforme se faz presente na crítica de Lukács, ela transitou para o acento na captação da qualidade subjetiva ou na singularidade dos indivíduos, como demonstra a análise de Adorno da obra de Kafka. Contemporaneamente, a reificação, com a apropriação de Axel Honneth, passa a ser vista no panorama da intersubjetividade. Nesse caso, ela acaba sendo conceituada como ausência ou esquecimento do reconhecimento do outro. É nesse contexto que podemos nos perguntar, neste artigo, sobre o que pode ser pensado como equivalente à negação ou esquecimento do reconhecimento nas pesquisas qualitativas em educação? Como poderemos, então, lutar por novos padrões de reconhecimento das pesquisas qualitativas, estando assim mais implicados com esses conteúdos?
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