نبذة مختصرة : Ao se falar em educação escolar indígena, automaticamente pensamos nas escolas indígenas e/ou em conteúdos transversais trabalhados em escolas não indígenas. Além desses espaços encontra-se a Universidade, cuja reflexão sobre a presença indígena é ponto importante para desmitificarmos a ideia de a Universidade não ser território indígena e para (re)pensar conceitos e o currículo em si. Assim, abordam-se aspectos sobre a situação dos estudantes indígenas em dados coletados sobre políticas de acesso e permanência (PALADINO; ALMEIDA, 2012; PAZ, 2013; BERGAMASCHI; DOEBBER; BRITO, 2018; KAYAPÓ; SCHWINGEL, 2021) e na “Carta aos e à Reitorável” (UNIR, 2020). As informações mostram que a presença indígena no ensino superior oferece possibilidades de autorreflexão sobre as práticas pedagógicas da instituição e seu papel social, bem como ser a permanência dos estudantes indígenas na Universidade um grande desafio, vendo-se na sobreculturalidade a possibilidade real de diálogo e de postura receptiva aos conhecimentos originários.
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