نبذة مختصرة : A polêmica que envolve a obra de Frantz Fanon tem relação direta com a defesa aberta e enfática que o psiquiatra e ativista político martinicano faz da violência como método de politização no processo histórico da guerra de libertação colonial. Mas esse é apenas o primeiro nível de uma questão filosófica que não se pode mais adiar no debate contemporâneo, a respeito da implicação direta de teorias e práticas políticas na produção sistemática da violência como forma de governo. No Brasil, uma das primeiras reações à obra Os condenados da terra vem de Glauber Rocha, em seu texto-manifesto Eztetyka da fome. Neste ensaio abordo a relação entre Glauber e Fanon, explorando a variação de significados que suporta a apropriação política da violência e enfatizando o aspecto estético da questão. O Cinema Novo seria um modo possível da inflexão brasileira de Frantz Fanon.
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