نبذة مختصرة : A mobilidade humana contemporânea tem colocado em inevitável contato sujeitos e comunidades com os mais diversos repertórios socioculturais. A sala de aula de línguas é um desses cenários nos quais entram em contato comunidades e sujeitos que buscam criar referências comuns para interagir. No caso específico de Macau e da China, um dos elementos que promove múltiplas interpretações e ruídos na elaboração de plataformas comuns é o silêncio. Tradicionalmente, a interpretação do silêncio chinês é realizada numa perspectiva de cultura e identidade como entidades fixas e costuma ser associada a passividade. Para discutir a questão, trabalhamos com um conjunto depoimentos e de frases populares citadas por alunos chineses na qual foram convidados a ponderar sobre o silêncio em sala de aula. Com base nesse conjunto de dados, temos acesso à diversidade e instabilidade de sentidos que o silêncio pode assumir dentro e fora da sala de aula e, assim, interditamos a sustentação de argumentos que ainda defendem a possibilidade de construção de identidades rígidas.
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