نبذة مختصرة : Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, Curso de Licenciatura em Educação Física, Campus Darcy Ribeiro, 2016. ; A forma como são regidas as aulas de Educação Física Escolar (EFE) foi o ponto de partida para o início da pesquisa. O modelo de aula separatista no qual há a divisão por gênero nas atividades das aulas de EFE traz consigo um peso histórico-cultural que deve ser analisado e erradicado pelos docentes da disciplina de Educação Física (EF). A segregação nas aulas de EFE é uma herança de uma EF militarista e já superada por todas as outras disciplinas. Na matemática, história, português são as mesmas atividades, os mesmos conteúdos para todos. A EFE não é lugar para o rendimento atlético e esportivo. Tal característica é inerente a clubes e até mesmo da escola como estrutura nos horários fora da EFE. A escola como instituição deve ir contra atividades que tenham o desempenho motor como principal forma de obtenção de pontos e notas nas atividades. A escola enquanto estrutura física pode muito bem ser utilizada para o alto-rendimento, contanto que não interfira na educação dos alunos da instituição e comunidade. Tais atos partitivos são trazidos pelos alunos quando saem da escola, pois lá é o lugar no qual eles aprendem boa parte do convívio em sociedade, e lá mesmo, no lugar onde deveria estar sendo ensinado as diferenças de gênero e como conviver com elas, há uma ação separatista nas aulas de EFE, a qual são observadas pelos alunos e trazidas para a atuação em sociedade. O objetivo geral deste trabalho é elaborar um diagnóstico que traga informações concretas sobre o fenômeno da segregação por gênero nas aulas de EFE com base na revisão da literatura. O método utilizado foi o de revisão bibliográfica, buscando artigos científicos nos periódicos Revista Movimento, Scielo, Pensar a Prática e Revista Brasileira de Ciências do Esporte, sendo analisados, no total, 10 (dez) artigos. O papel do docente nesse processo de desconstrução sócio-cultural é ...
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