نبذة مختصرة : A principal motivação deste artigo é analisar como a invenção da transexualidade enquanto uma categoria diagnóstica, a partir de uma perspectiva cis e hétero normativa, repercutiu em sistemas de controle, tutela e opressão contra pessoas trans. Para dissertar sobre as violências e o controle institucionais direcionados a pessoas trans, utilizamos uma lente de análise anarquista – na medida em que o anarquismo produz críticas contundentes à própria existência do Estado e de suas instituições, e não somente a suas possibilidades de modelagem – e decolonial – na medida em que as violências contra pessoas trans são herança de um sistema de poder colonial. Além disso, recorremos à lógica de Rolnik e Guattari sobre dinâmicas de opressão de infantilização, culpabilização e segregação enquanto violências institucionais recorrentes que atravessam corpos trans.
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