Item request has been placed! ×
Item request cannot be made. ×
loading  Processing Request

Pele negra, jalecos brancos: racismo, cor(po) e (est)ética no trabalho de campo antropológico ; Black skin, white coats: racism, body and ethics in anthropological fieldwork

Item request has been placed! ×
Item request cannot be made. ×
loading   Processing Request
  • المؤلفون: Castro, Rosana
  • المصدر:
    Revista de Antropologia; v. 65 n. 1 (2022); e192796 ; Revista de Antropologia; Vol. 65 No. 1 (2022); e192796 ; Revista de Antropologia; Vol. 65 Núm. 1 (2022); e192796 ; Revista de Antropologia; Vol. 65 No 1 (2022); e192796 ; 1678-9857 ; 0034-7701
  • الموضوع:
  • نوع التسجيلة:
    article in journal/newspaper
  • اللغة:
    Portuguese
    English
  • معلومة اضافية
    • بيانات النشر:
      Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
    • الموضوع:
      2022
    • Collection:
      Universidade de São Paulo: Portal de Revistas da USP
    • نبذة مختصرة :
      Durante pesquisa de campo de doutorado, acompanhei o trabalho de algumas médicas brancas em suas atividades de condução de protocolos de pesquisa clínica. Minha presença nos consultórios foi condicionada ao uso de um jaleco branco, peça que, por vezes, colocou-me em posição de explicar aos pacientes que não era uma estagiária de medicina e, por outras, tornou explícitos os limites de confusões supostamente automáticas entre mim e uma profissional da medicina. Por meio de uma análise de situações de racismo genderificado que vivi durante o trabalho de campo enquanto vestia um jaleco, reflito sobre o campo da medicina como espaço marcado pela branquidade e, estendendo tal crítica à antropologia, argumento que a reflexão ética sobre a pesquisa de campo deve levar em conta, necessariamente, as hierarquizações raciais e de gênero que compõem as interações com interlocutores de pesquisa – em especial, as experimentadas por pesquisadoras negras em contextos nos quais a branquidade é normalizada. ; During doctoral field research, I followed the work of a few white doctors while they conducted clinical research protocols. My presence in their offices was conditioned to the use of a white coat, which sometimes put me in a position to explain to patients that I was not a medical intern and, at other times, made the limits of supposedly automatic confusions between me and a medical professional explicit. By analyzing situations of gendered racism that I experienced during the fieldwork while dressing a white coat, I characterize medicine as a space marked by whiteness and, extending this reflection to anthropology, I argue that the ethical issues on anthropological fieldwork must necessarily take into account the racial and gender hierarchies that make up interactions with research interlocutors - in particular, those experienced by black ethnographers in contexts where whiteness is normalized.
    • File Description:
      application/pdf; text/xml
    • Relation:
      https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/192796/181377; https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/192796/182160; https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/192796/184126; https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/192796
    • Rights:
      Copyright (c) 2022 Revista de Antropologia ; http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
    • الرقم المعرف:
      edsbas.DAB1D55