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Quem tem medo de Euterpe? Para uma genealogia dos currículos de música em Portugal nos séculos XIX e XX ; Who’s afraid of Little Euterpe? Towards a genealogy of the music curricula in Portugal in the 19th and 20th centuries

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  • معلومة اضافية
    • الموضوع:
      2024
    • Collection:
      Universidade de Lisboa: repositório.UL
    • نبذة مختصرة :
      A história do currículo tem trazido algumas contribuições no sentido de pensar a criança do futuro que o Estado, através das instituições escolares, deseja e rejeita. Neste sentido, seria importante instaurar uma discussão acerca de uma das disciplinas menos estudadas, a Educação Musical. Mas ao invés de articular esta criança em devir tendo em conta apenas a disciplina de Educação Musical contextualizando-a no currículo do ensino infantil, primário, secundário, a predo articular com um outro currículo, quase sempre considerado à parte, porque abrange também uma contraparte adulta. Refiro-me aos currículos vocacionais e profissionalizantes do Conservatório e da Escola Normal. Julgo, deste modo, ter aqui encontrado um enclave a partir do qual se poderá tentar compreender o poder de Euterpe e os modos como se criam tipos de pessoas com destinos sociais altamente diferenciados a partir de uma mesma tópica, neste caso, a música. Em Portugal, o Estado apodera-se do ensino vocacional de música em 1835. A partir da formação do Conservatório de Lisboa (1836), inaugura-se uma linha que persiste praticamente intocada até hoje. Paralelamente, foram sendo criadas outras formas de sensibilização para a arte musical, com diferentes tentativas de instalar a educação musical no ensino primário durante o século XIX. Finalmente, no final deste século, iniciaram-se as formações nas escolas normais, e, consequentemente, nas escolas primárias. No início do século XX, inicialmente apenas para raparigas, iniciou-se a experiência de educação musical no âmbito do ensino liceal. Ao contrário do que acontecia no Conservatório, não se ensinava a compreender ou produzir música, mas a cantar em coro. Durante o Estado Novo, esta política foi incentivada. Ainda em 1968, iniciou-se uma política de democratização que segue até aos dias de hoje e que passou por substituir o canto coral pela Educação musical e por encontrar formas de alargar as formações vocacionais a mais e mais pessoas. Proponho assim uma análise crítico-genealógica que visa ...
    • ISSN:
      0212-0267
    • Relation:
      https://revistas.usal.es/index.php/0212-0267/article/view/hedu202140243259/hedu202140243259; Paz, A.L. (2021). Quem tem medo de Euterpe? Para uma genealogia dos currículos de música em Portugal nos séculos XIX e XX. [special issue, M. Á. Pereyra & T. S. Popkewitz (Eds.), Historia de la educación pertinente para la formación de los docentes: la historia del currículum. Nuevas perspectivas, nuevos enfoques, nuevos contenidos]. Historia de la educación: Revista interunivesitaria, 40, 243-259. https://doi.org/10.14201/hedu202140243259; http://hdl.handle.net/10451/63985
    • الرقم المعرف:
      10.14201/hedu202140243259
    • Rights:
      openAccess
    • الرقم المعرف:
      edsbas.D3B69BA6