نبذة مختصرة : Ao pretender (re)afirmar-se como potência mundial, principalmente a nível económico, a Europa não poderia deixar de envolver as instituições de ensino superior e, em particular, as universidades, como parceiras nesse desafio. Realmente, estas noosferas constituem-se espaços privilegiados de produção, aplicação e difusão do conhecimento, imprescindível ao progresso sustentável das sociedades. Além disso, fundem a investigação, inovação e formação de forma única. Neste contexto, surge o denominado Processo de Bolonha com o principal propósito de reestruturar o ensino superior como forma de intensificar uma formação de qualidade, fulcro dispersor do saber nas mais diversas áreas. Secundariamente, pretendia-se uniformizar tal formação de forma a facilitar a mobilidade dos docentes e dos presentes ou ex discentes. Quase duas décadas passadas e não obstante todas as iniciativas levadas a cabo, ainda se notam muitas discrepâncias, designadamente, no que concerne às habilitações de acesso à profissão; às condições de acesso às licenciaturas e aos mestrados; aos modelos de formação e às matrizes curriculares. Neste artigo, proponho-me discutir estes aspetos, contrastando, em particular, a formação inicial de Educadores de Infância e de Professores dos anos iniciais de escolaridade em instituições de ensino superior em França, Itália, Finlândia e Luxemburgo.
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