نبذة مختصرة : A colonialidade e o racismo estrutural são considerados temas marginais na educação, a despeito de sua relevância científica e do impacto na vida de milhares de pessoas. Nesse sentido, o presente estudo se propõe a analisar o panorama da colonialidade na formação social brasileira e suas implicações em relação ao acesso à pós-graduação pelos historicamente subalternizados. De caráter bibliográfico, essa discussão está baseada em estudos acerca dos fenômenos da colonialidade e decolonialidade nos âmbitos do ser, do poder e do saber, do racismo e da educação antirracista, evidenciando a constatação de que a tradição eurocêntrica, imposta hámais de cinco séculos no Brasil, impregnou o pensamento e o comportamento social, racializou e hierarquizou as relações sociais para inferiorizar os pretos, pardos e indígenas como forma de justificar e proteger a manutenção do privilégio de uma elite econômica, social e intelectual. Uma consequência desse processo de racismo e inferiorização é a dificuldade de acesso desses grupos à educação, especialmente em nível da pós-graduação, situação que perdura no silêncio dos oprimidos e se confirma na ausência de debates relevantes.
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