نبذة مختصرة : In this article we present an analysis of national imagotypes in travel literature in the Iberian Peninsula in the second half of the 19th century. Peninsular travellers, especially after the railway connection between Madrid and Lisbon in 1866, began to acknowledge the other country. These travellers, mostly supporters of the Iberian Union, set out to verify the non-existence of geographical or cultural borders. However, throughout their journey, they found characterological differences and built imaginaries that instead stated the peninsular alterity. The trip was a way of imagining the nation through contact with the other. ; En este artículo presentamos un análisis de los imagotipos nacionales presentes en la literatura de viajes en la península ibérica de la segunda mitad del siglo XIX. Los viajeros peninsulares, significativamente a partir de la conexión ferroviaria en 1866 entre Madrid y Lisboa, se lanzaron a reconocer al país vecino. Estos viajeros, iberistas en su mayoría, partieron para constatar la inexistencia de fronteras geográficas o culturales y sin embargo, a medida que tomaban contacto con el país, fueron constatando diferencias caracterológicas y construyendo imaginarios que reforzaban la alteridad peninsular. El viaje era una forma de imaginar la nación a partir del contacto con el diferente. ; Neste artigo apresentamos uma análise dos imagotipos nacionais presentes na literatura de viagens na Península Ibérica na segunda metade do Séc. XIX. Os viajantes peninsulares, especialmente após a apertura do caminho-de-ferro em 1866 entre Madrid e Lisboa, lançaram-se ao conhecimento do pais vizinho. Estes viajantes, iberistas na sua maioria, partiram com o objeto de constatar a inexistência de fronteiras geográficas e culturais mas, no entanto, ao longo da viagem constataram diferenças caracterológicas e construíram imaginários que reforçaram a alteridade peninsular. A viagem era um meio para imaginar a nação pelo contacto com o diferente.
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