نبذة مختصرة : Introdução: Em 2020, devido à pandemia de COVID-19, vários países emitiram ordens de permanência em casa para evitar a propagação do vírus. Logo em seguida, pôde-se observar um aumento considerável nos índices de violência doméstica, em decorrência do confinamento de agressores e vítimas e maior convivência entre eles. Relato de caso: Trata-se de um caso de familicídio cometido por um jovem de 27 anos, que durante um surto psicótico matou o pai e um primo. O agressor era portador de Esquizofrenia Paranoide e, durante o período da pandemia de COVID-19, ficou sem atendimento psiquiátrico ou uso de psicofármacos apresentando exacerbação da sintomatologia psicótica e conduta delitiva. Discussão: Ressalta-se que a pandemia reduziu o acesso aos cuidados de saúde mental e obrigou o doente mental a conviver mais com a família. Isso aumentou a vulnerabilidade desse grupo e o risco de violência para si e para terceiros. A família do doente mental grave costuma ser o grupo mais atingido pela violência em momentos de agudização dos sintomas na ausência de tratamento. Conclusão: Nas emergências de saúde pública, é importante ter uma estratégia para priorizar o atendimento psiquiátrico ao doente mental grave, para que ele não fique sem apoio e em risco para si e para os outros.
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