نبذة مختصرة : O artigo apresenta uma reflexão sobre as intervenções docentes ancoradas na perspectiva construtivista psicogenética e reitera a proposição de um ensino contextualizado e reflexivo. Inicialmente retoma as críticas aos métodos de alfabetização suscitadas a partir da compreensão sobre a intensa atividade intelectual de crianças, jovens e adultos ao longo do processo de apropriação da escrita. Na sequência, ressalta a importância das contribuições das pesquisas didáticas, realizadas a partir do marco psicogenético, para compreender que as situações didáticas para ensinar a ler e a escrever devem ser planejadas tomando como ponto de partida sua função precípua de possibilitar às crianças que coloquem em jogo suas próprias formas de produzir conhecimento. A partir da análise de uma situação didática, na qual as crianças foram desafiadas a escrever por elas mesmas, reitera a defesa de um ensino contextualizado e reflexivo, no qual as intervenções docentes estão comprometidas com a problematização e não com o ensino explícito e diretivo da relação grafema-fonema. Por esta razão, conclui que as intervenções docentes não devem estar baseadas em evitar ou corrigir o erro, mas em assumir o compromisso de problematizar o que as crianças pensam e oferecer as condições didáticas necessárias para que possam seguir aprendendo sobre os usos e funcionamento da escrita.
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