نبذة مختصرة : Dissertação de Mestrado Integrado em Arquitetura, com a especialização em Arquitetura apresentada na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa para obtenção do grau de Mestre. ; Somos 7, 75 mil milhões de pessoas no planeta. Todos os dias comemos. O sistema alimentar global, a produção de lixo, as alterações climáticas, a produção industrial, a tecnologia smart, o consumo desenfreado, a libertação de Gases de Efeito de Estufa (GEE) ou o uso de combustíveis fósseis são alguns dos fenómenos insustentáveis associados ao estilo de vida atual. Por essa razão, a sociedade contemporânea tem resistido à confrontação com a dimensão e gravidade destes fenómenos. Essa confrontação é, no entanto, inevitável e convoca-nos para uma análise e ação urgentes. Os alertas da comunidade científica para a insustentabilidade do sistema alimentar são inúmeros, mas a resposta da população, das entidades governamentais e dos grupos económicos é dramaticamente insuficiente. Ser vegetariano, ter um saco de pano para comprar fruta ou uma escova de dentes de bambu, não chega. A dimensão do problema é muito superior e exige uma resposta institucional de mudança urgente. Uma mudança global, num mundo de desigualdades gritantes, o que torna este objetivo muito difícil, porventura inalcançável. No entanto, a comunidade científica já nos alertou: essa mudança ocorrerá, eventualmente pelas piores razões. Esta tese procura questionar o papel da arquitetura e do urbanismo neste contexto. De que forma pode o planeamento contribuir para a mudança de trajetória, que ferramentas podem colaborar numa ocupação resiliente do território? A natureza, a biodiversidade e os ecossistemas são uma escola que tem sido afastada da ocupação urbana. Hoje a ocupação do território questiona a dicotomia cidade – campo. Próteses urbanas ou territórios transgénicos são alguns dos conceitos que ajudam a compreender as dificuldades de planeamento dos espaços que não se integram nem no campo nem na cidade, mas que preenchem o território por todo o lado. E a ...
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