نبذة مختصرة : Neste artigo busco unir minhas aspirações, a antropologia e a literatura, para uma investigação cuidadosa que emerge a partir da complexa intersecção dos saberes que são as fronteiras da historiografia brasileira. O corpo como forma de elegibilidade do texto e o texto como forma de elegibilidade do corpo. Trazer para o corpo as discussões sobre as problemáticas étnicas do país é materializar as marcas da colonização, mesmo que essas marcas estejam representadas nas lacunas psicoexistênciais que transitam entre a verdade e a ficção. O exercício de alteridade que a literatura promove é o redimensionar das estruturas subjetivas que o pensamento colonial impõe e provoca antes, durante e e pós período escravocrata. Não é apenas do período histórico que advém a escravidão, mas do pensamento que perpetua na historicidade suas marcas de violência. Aqui, analiso os contos “Negrinha”, de Monteiro Lobato, e “Pai contra mãe”, de Machado de Assis, na intenção de encarar a importância e impacto da narrativa ficcional na reflexão e (re)constituição da história do país.
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