نبذة مختصرة : Introdução: Toda educação é uma prática social. A importância da educação vai além dos portões da escola, muitas vezes auxilia ou até mesmo substitui a educação familiar em algumas ocasiões. Um exemplo disso é a educação não formal realizada em abrigos, que são espaços institucionais para pessoas, e entre elas as crianças e adolescentes, em condições de vulnerabilidade social, com vínculo familiar fragilizado. O abrigo representa um espaço de acolhimento e proteção provisória para crianças e adolescentes que tiveram seus direitos básicos violados e, ou ameaçados, seja por omissão ou abuso dos responsáveis, pela ação ou omissão do estado ou em razão de sua própria conduta. Entendendo aqui a Educação Popular como uma prática realizada a partir do diálogo, que respeita e valoriza o senso comum dos setores populares, esta tem muito a contribuir em um espaço de Educação não formal, como os abrigos, a partir da importante atuação dos Educadores Sociais. Este é o profissional que atua diretamente com os usuários acolhidos nestas instituições, e por isso, tem um papel importante na vida dos mesmos, na construção de sua cidadania, e preparo para o retorno familiar e ou vida em sociedade, por ser o profissional mais próximo das crianças e adolescentes acolhidos. Um dos principais objetivos do educador, para Graciani (2001), é o de estimular crianças e adolescentes na (re)construção da identidade, da autoimagem e autoestima, organizando as condições educativas favoráveis às manifestações das potencialidades criativas, afetivas, intelectuais e morais. Sendo assim, além dos cuidados necessários, este profissional deve desenvolver atividades que promovam o desenvolvimento integral dos mesmos, principalmente a partir do diálogo. Além disso, é função do educador estimular projetos e propostas de vida e aguçar a vontade e transformação de suas realidades (FERNANDES; SANTOS; GONTIJO, 2007). Justifica-se assim, a realização da pesquisa porque possui o intuito de entender a contribuição dos Educadores Sociais para o desenvolvimento ...
Relation: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistasemanapedagogica/article/view/236626/29153; ANDRÉ, M. E. D. A. Etnografia da prática escolar. São Paulo: Papirus, 2005. FERNANDES, D. S.; SANTOS, D. C. P; GONTIJO, D. T. Percepções dos Educadores Sociais do cotidiano de um abrigo para crianças. Estudos. Goiânia, v. 34, n. 1/2, p. 71-84. Jan. / Fev. 2007. GONH, M. G. Educação Não Formal e Educador Social: atuação no desenvolvimento de Projetos Sociais. São Paulo: Cortez, 2010. GRACIANI, M. S. S. Pedagogia social de rua: análise e sistematização de uma experiência vivida. 4. ed. São Paulo: Cortez, Instituto Paulo Freire, 2001.; https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistasemanapedagogica/article/view/236626
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