نبذة مختصرة : A educação escolar é, cada vez mais, uma questão social e não apenas uma questão de natureza educacional. Só a pedagogia social, mais abrangente que a escolar, poderá dar conta dos fenômenos sociopedagógicos da escola contemporânea. A crescente diversidade cultural na escola pública portuguesa levou à emergência de várias políticas e respostas da escola para construir uma “escola para todos”. A pedagogia social, por meio da mediação sociocultural feita com trabalhadores sociais na escola, tem sido uma das práticas que temos observado em escolas multiculturais. Neste artigo, pretende-se perceber como lidam essas escolas com as crescentes tensões sociais manifestadas, por exemplo, em indisciplina, articulando professores com Técnicos Superiores de Trabalho Social ‒ TSTS. Faz-se estudo comparativo entre três territórios educativos que integram práticas designadas de mediação sociopedagógica: um Território Educativo de Intervenção Prioritária ‒ TEIP e dois Gabinetes de Apoio ao Aluno e à Família ‒ GAAF em dois outros territórios escolares. Em todos os três casos, há TST, orientados pela pedagogia social e pela vontade de mediação, designadamente educadores sociais, animadores e assistentes sociais, trabalhando com os professores desses territórios. É particularmente do ponto de vista dos professores sobre a emergência desses novos profissionais da pedagogia social e do seu contributo sociopedagógico na escola que trata a investigação apresentada, resumidamente, nesta pesquisa.
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