نبذة مختصرة : Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a percepção dos responsáveis quanto à composição nutricional e os benefícios e malefícios do consumo dos alimentos ultraprocessados à saúde das crianças. Métodos: Estudo transversal, de abordagem quantitativa e qualitativa, realizado com responsáveis por crianças em idade escolar, matriculadas em escola pública de município da região metropolitana de Porto Alegre, RS, no ano de 2019. Aplicado questionário semiestruturado e realizadas entrevistas gravadas, transcritas posteriormente para análise de conteúdo dividida em três etapas segundo Minayo, que permitiu identificar os núcleos temáticos conforme método de Bardin. Resultados: A frequência de consumo dos alimentos ultraprocessados ocorreu em 50% (n=6) para salgadinhos e doces, e 33,3% (n=4) para embutidos, o consumo de bebidas adoçadas um percentual de 66,7% (n=8). A unanimidade da amostra não possuía conhecimento sobre o guia alimentar para população brasileira (n=12). Com relação à percepção dos responsáveis, foi visto que há compreensão sobre os malefícios do consumo dos alimentos ultraprocessados, mesmo que relatado também que há falta de informações sobre o assunto. Os benefícios citados foram definidos pela praticidade na compra e na oferta desses alimentos às crianças, bem como na capacidade de alimentar que esses possuem, mesmo não sendo avaliado seu potencial nutritivo. Conclusões: O consumo dos alimentos ultraprocessados geram impactos maléficos, como doenças crônicas não transmissíveis, que podem ocorrer ainda na infância derivadas do hábito alimentar, já os benefícios desse consumo podem estar atrelados à praticidade com que são encontrados e disponibilizados nos dias atuais.
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