نبذة مختصرة : INTRODUÇÃO: A população carcerária é considerada grupo de grande fragilidade por apresentar considerável prevalência de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), em razão de fatores relacionados ao nível socioeconômico, escolaridade, estrutura familiar e práticas de risco, principalmente quando se trata de adolescentes que estão lidando com a recente descoberta da sexualidade. OBJETIVO: Investigar a frequência de uso de preservativo entre adolescentes privados de liberdade. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, com abordagem quantitativa, realizado no Centro de Testagem e Aconselhamento em IST/Aids (CTA) de uma cidade do norte de Minas Gerais, com dados secundários relativos ao atendimento de adolescentes em conflito com a lei, internos em um centro socioeducativo da cidade, no ano de 2014. Os dados foram analisados de forma descritiva. O estudo atende às diretrizes e normas determinadas pela resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde (CNS) e foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes. RESULTADOS: A amostra do estudo foi composta por 181 adolescentes do sexo masculino. A idade variou de 12 a 21 anos. O uso regular do preservativo no último ano foi relatado por 32,3% dos adolescentes nas relações sexuais fixas e por 39,2%, nas relações eventuais. Já na última relação sexual, 41,8% dos adolescentes fizeram uso do insumo com parcerias fixas enquanto que 54,3%, com parcerias eventuais CONCLUSÃO: Os resultados desse estudo permitiram identificar o comportamento sexual como importante fator de vulnerabilidade dos adolescentes às IST/aids.
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