نبذة مختصرة : Com o iminente aumento de temperatura espera-se uma alteração na composição florística nos remanescentes naturais, com espécies pioneiras já aclimatadas a esta condição ambiental, e espécies de sub-bosque e clímax sendo mais afetadas. O objetivo deste trabalho será avaliar as questões ecofisiológicas e bioquímicas envolvidas com o aumento de temperatura em plantas nativas da Mata Atlântica de diferentes grupos sucessionais e comparar suas respectivas capacidades aclimatativas. Sementes das plantas: pioneira – Embaúba (Cecropia hololeuca), secundária inicial – Ipê amarelo (Tabebuia chrysotricha) e secundária tardia – Jequitibá rosa (Cariniana legalis) serão germinadas em vasos e crescidas em condições controladas (25 °C). Com um mês e três meses de idade as mesmas serão expostas a 35 °C por 5 dias (T1) e 35 °C por 5 dias e retorno por mais 5 dias a 25 °C (T2). Os parâmetros ecofisiológicos avaliados serão: as trocas gasosas, a fluorescência da clorofila a e a concentração de pigmentos fotossintéticos. As enzimas antioxidantes: catalase (CAT) e superóxido dismutase (SOD) terão sua atividade quantificada. Com os resultados, espera-se corroborar duas hipóteses: 1. As espécies pioneira e secundária inicial terão maiores aumentos da taxa fotossintética do que a secundária tardia quando submetidas a temperaturas mais elevadas; e 2. A produção de espécies reativas de oxigênio será aumentada nas plantas expostas a altas temperaturas. Caso isso ocorra, o maior aumento destas espécies reativas de oxigênio será observado na espécie secundária tardia do que na pioneira e secundária inicial. É importante ressaltar que o presente trabalho está em fase inicial e ainda não há resultados.
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