نبذة مختصرة : Baseado na minha pesquisa junto a travestis brasileiras trabalhadorasdo sexo no Rio de Janeiro, este artigo pretende descentrar a forte associaçãoentre trabalho sexual e mulher (cisgênero) e, ao mesmo tempo,questionar a forma “correta” (isto é, branca e de classe média) que algunsdiscursos hegemônicos utilizam para apresentar as identidades trans.Proponho uma aproximação interseccional para analisar os distintossignificados que as participantes conferem ao trabalho sexual para nosdetermos nas experiências de uma população para quem o trabalhosexual é uma forma de empoderamento e de ubicação – ainda queprecária – no mundo. Assim, o lugar da beleza na construção de corposfemininos e desejáveis é de grande importância para possibilitar que astravestis se convertam em sujeitos inteligíveis num contexto social ondea delgada linha que separa a vida da morte estrutura o cotidiano travesti.
No Comments.