نبذة مختصرة : Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Núcleo de Medicina Tropical, 2011. ; A leishmaniose visceral representa um importante problema em saúde pública para o Brasil, sendo o cão doméstico a principal fonte de infecção para o vetor. O objetivo deste estudo foi validar a técnica de imunocromatografia rápida de duplo percurso para o diagnóstico da leishmaniose visceral canina em amostras de sangue total e soro de cães. A amostra foi composta por 428 cães domiciliados selecionados por conveniência em dois bairros de uma região endêmica na cidade de Fortaleza, Ceará. De cada cão examinado, foram coletados 5µL de sangue periférico da ponta de orelha para realização do teste rápido em sangue total, 5 mL de sangue da veia jugular para obtenção do soro utilizado na realização do teste em condições de laboratório, além de três fragmentos de pele íntegra da região escapular utilizados para exames parasitológicos. Destes, dois foram acondicionados em solução salina estéril com antibiótico e antifúngico para isolamento de Leishmania em cultura e um em formol 10% tamponado para realização do exame histopatológico e de imunohistoquímica. Os animais positivos em pelo menos um desses três exames foram considerados casos e os negativos nos três exames foram considerados controles ou não-casos. Na avaliação do teste rápido no sangue com leitura visual, no soro com leitura eletrônica e no soro com leitura visual, foram estimadas, respectivamente, sensibilidade de 87,5% (IC95% 66,5 a 96,7), 88% (IC95% 67,5 a 96,8) e 88% (IC95% 67,5 a 96,8) e especificidade de 73,3% (IC95% 67,7 a 78,4), 69,2% (IC95% 63,7 a 74,3) e 68,2% (IC95% 62,2 a 74,3). A concordância entre a leitura visual e eletrônica no soro foi classificada como quase perfeita, índice Kappa = 0,88 (IC95% 0,83 a 0,93). O valor preditivo positivo para 7.9% de prevalência observada na amostra do estudo foi 21.9%. A análise de sensibilidade revelou que o valor preditivo positivo permaneceu abaixo de 50% em cenários com prevalência de 20%. O bom ...
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