Reconhecer-se no outro: a formação identitária e os jovens do funk

A partir do material fotográfico produzido em uma pesquisa sobre bailes funk da cidade de Belo Horizonte, este artigo busca adentrar e refletir sobre a conexão entre a construção identitária e o reconhecimento, à luz da noção de habitus de Pierre Bourdieu e das reflexões de Axel Honneth acerca das relações de reconhecimento intersubjetivas. Desse modo, as fotografias tornaram-se não somente um ponto de partida para a descrição detalhada da estética específica incorporada pelos jovens frequentadores dos bailes, mas também molas inspiradoras que me lançaram ao encontro da relação entre a formação identitária e o ato de reconhecer-se no outro presentes no ambiente do funk. DOI:10.12957/intratextos.2013.8519