Literatura infantil, ensino da língua inglesa e estratégias de leitura: contribuições à humanização das crianças nos anos iniciais do ensino fundamental

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) ; Pós-graduação em Educação - FFC ; Esta Dissertação, fruto de pesquisa de mestrado, foi desenvolvida junto à linha de pesquisa Teoria e Práticas Pedagógicas do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC) da Universidade Estadual Paulista (Unesp) campus de Marília. Durante o percurso de pesquisa, buscou-se repensar acerca da linguagem e dissociar o ensino de línguas da concepção de transmissão de vocábulos soltos e estruturas gramaticais prontas, defendendo, assim, que as aulas de Língua Inglesa precisam ser planejadas com o intuito de proporcionar a emancipação e humanização das crianças, qualificando-as a pensar sobre o valor das diferenças globais e culturais. Deste modo, o objetivo geral e orientador da pesquisa é analisar as possibilidades humanizadoras do trabalho com Literatura Infantil e estratégias de leitura no ensino da Língua Inglesa com crianças dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Para alcançar tal objetivo proposto, foi realizada uma revisão da literatura produzida na área e estudo bibliográfico de artigos, teses e dissertações obtidos por meio de buscas realizadas nas plataformas SciELO e CAPES; análise dos documentos oficiais norteadores para ensino da LI nas escolas de Ensino Fundamental anos finais; estudo de três obras infantis de autor renomado no meio editorial e acadêmico, editadas em inglês, evidenciando a qualidade estético-literária e potencial para serem trabalhadas pelo viés da abordagem do ensino das estratégias de leitura. O referencial teórico acerca da Leitura e da Literatura foi fundamentado a partir de estudiosos do campo como Arena, Bajard, Foucambert, Montes, Bajour, Jolibert, Candido, Linden, Girotto, Souza, Oliveira, Cabral dentre outros. A filosofia da linguagem e pressupostos como dialogismo, enunciado, signo, alteridade, excedente de visão, contrapalavra e não-álibi da existência encontram-se defendidos pelos russos Bakhtin, Volóchinov e Medviédev. Com ...