نبذة مختصرة : Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações, 2017. ; Esta pesquisa teve como objetivo investigar as relações entre valores humanos pessoais e comportamento ecológico, podendo ser considerada uma extensão e atualização dos estudos de Pato e Tamayo (2006). A literatura apontava a necessidade de investigação direta destas relações, amostra composta por trabalhadores para verificação das dimensões ativismo e consumo, influência de variáveis sociodemográficas e desejabilidade social, evidências de validade do instrumento de comportamento ecológico no contexto atual e evidências empíricas do novo instrumento para mensuração de valores, fatores estes que foram levados em consideração no delineamento metodológico. A amostra foi composta por 278 respondentes válidos (N=278), sendo 57,2% do sexo feminino, idade média de 37,13 anos (DP=11,22) e renda entre dois a cinco salários mínimos. Os instrumentos aplicados foram o PVQ-R (Torres, Schwartz e Nascimento, 2016), a ECE (Pato e Tamayo, 2006) e um questionário sociodemográfico especialmente desenvolvido. Os instrumentos são úteis e válidos. A ECE mostrou-se fatorizável (KMO=0,857, p<0,01). Aplicação de técnicas como AFE e ACP geraram 4 fatores com bons níveis de consistência interna e confiabilidade (VTE=53,54%; α=0,889; p<0,05; cargas fatoriais>0,30), porém com influência de desejabilidade social estatisticamente significativa e forte (r=0,68; p<0,01). Em termos de 2ª ordem, o tipo motivacional Autotranscendência é preditor positivo (R²aj=0,17; p<0,01) e Autopromoção preditor negativo (R²aj=0,08; p<0,01) de comportamento ecológico geral. Quanto à 1ª ordem, os melhores preditores positivos são Universalismo (Natureza), Segurança (Pessoal e Social), Conformidade (Interpessoal e com Regras), todos ao nível de p<0,01. Os melhores preditores negativos são Realização (p<0,05) e Poder sobre Recursos (p<0,01). Em relação às variáveis ...
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