نبذة مختصرة : A mídia jornalística, em nossa sociedade, tem um papel fundamental: além da produção e circulação de informações, da reprodução de acontecimentos contemporâneos, inscreve-se como sujeito na construção da história do presente e na produção e reconfiguração de memórias. Neste trabalho, analisamos a produção de memórias, pela chamada grande mídia, da ditadura-civil militar brasileira. Por meio do arcabouço teórico da Análise do Discurso de linha francesa, sustentada nos trabalhos de Michel Pêcheux e seu grupo, em diálogo com Michel Foucault e a Nova História, analisamos textos produzidos pelos jornais Estado de São Paulo e Folha de São Paulo e pela revista Veja nos momentos de debates sobre a possível revisão da Lei de Anistia, em 2010, e a criação da Comissão Nacional da Verdade, em 2012. Verificamos, com isso, uma reconfiguração nessa produção, deslocando-se do discurso oficial e abrindo possibilidades para a emergência de memórias da resistência.
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