Análise das premissas utilizadas para o Beta nos laudos de avaliação das empresas que realizaram oferta pública de ações

O trabalho realizado teve interesse em verificar o modelo predominante utilizado pelas empresas avaliadoras nos laudos de avaliação das empresas que realizaram Oferta Pública de Ações nos anos de 2005 a 2015 e a relação entre as empresas avaliadoras e o modelo de cálculo do coeficiente beta. O método usado foi analise documental dos 109 laudos de avaliação das OPAs e o teste Qui-quadrado para identificar se há relação de dependência entre a empresa avaliadora e o modelo de cálculo do coeficiente beta. Sobre o modelo verificou-se que em 72% dos casos as empresas usam o beta realavancado para calcular o risco de mercado, que foi o modelo proposto por Hamada (1972). Não foi encontrada relação de dependência entre as variáveis, empresa avaliadora e o modelo de estimação do risco de mercado, ou seja, as empresas tenderam a usar modelos diferentes para estimar o risco de mercado.