نبذة مختصرة : Este artigo é uma discussão teórica que aborda a temática da tecnologia e sua penetração em toda sociedade, indicando a necessidade de entender o progresso material e tecnológico através de um entendimento ético de sua criação, desenvolvimento e utilização. O progresso aqui é entendido como uma racionalidade que envolve toda uma vivência histórico-social humana que envolva todas as camadas e classes sociais. O texto discute o conceito e de progresso qualitativo e progresso quantitativo, mostrando que em nossa sociedade atual a intensificação da ideia do quantitativo em desconsideração do valor do progresso qualitativo. Neste sentido discute o posicionamento de cientistas, técnicos e produtores de artefatos digitais e tecnológicos, mostrando a não neutralidade em que então inseridos na sociedade, a intencionalidade, o viés político e consequências de utilização de produtos tecnológicos na sociedade. Deste modo é ressaltado que cientistas e tecnólogos devem ter consciência que os fins que perseguem só podem estar ligados a estilos de vida específicos e podem modificar muitas formas de vida socialmente significativas, adotando um sentido humanístico nas abordagens das inserções da tecnologia na sociedade, e para que isto se concretize é necessário combater um generalizado analfabetismo humanístico existente entre cientistas e tecnólogos, e esse combate deve ser feito na raiz do problema, ou seja, na formação de tecnólogos e cientistas. A tecnologia pode ser um elemento de controle social, de dominação e de poder, não apenas entre os países (periféricos e centrais), como no interior da própria escola. Conclui-se pela importância da escola trabalhar com o profissional da tecnologia, e também com o educador, a condição políticoeconômica das inserções científicas e tecnológicas na escola e sociedade de forma reflexiva e crítica.
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