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É POSSÍVEL CONSENTIR NO MERCADO DO SEXO? o díficil diálogo entre feministas e trabalhadoras do sexo

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  • المؤلفون: Vieira Ribeiro, Fernanda Maria
  • المصدر:
    Revista de Estudos e Investigações Antropológicas; v. 2, n. 2 (2015): Dossiê Gênero e Sexualidades ; 2446-6972
  • نوع التسجيلة:
    article in journal/newspaper
  • اللغة:
    Portuguese
  • معلومة اضافية
    • بيانات النشر:
      Revista de Estudos e Investigações Antropológicas
    • الموضوع:
      2016
    • Collection:
      Portal de Periódicos - UFPE (Universidade Federal de Pernambuco)
    • نبذة مختصرة :
      As negociações ocorridas para a elaboração do Protocolo de Palermo[1] despertou um debate há algum tempo secundário nas agendas políticas: a preocupação com a regulamentação ou proibição do trabalho sexual. Nesse contexto, de um lado, as feministas radicais que consideram a prostituição uma violação de direitos, independente de saber se é forçado ou voluntário, tiveram um impacto substancial sobre o desenvolvimento e a adoção de instrumentos e legislação anti-tráfico em vários países e no nível internacional. Do outro lado, as feministas ligadas à Human Rights Caucus[2], que considera a prostituição um trabalho legítimo, argumentaram que nem toda prostituição é opressiva e forçada, e que mulheres maiores de idade podem consentir e livremente escolher trabalhar no mercado do sexo. Questões sobre a violência sexual, a opressão e dominação das mulheres, o controle do Estado, organizações criminosas, empoderamento e autonomia feminina, e o consentimento e a agência da mulher no mercado do sexo foram debatidas e utilizadas como argumento de defesa ou combate ao trabalho sexual. Proponho nesse artigo esboçar as convergências, contradições e divisões entre segmentos feministas sobre a proibição ou regulamentação do trabalho sexual.[1] Em dezembro de 2000, mais de 80 países assinaram o “Protocolo para Prevenção, Repressão e Punição do Tráfico de Pessoas, especialmente mulheres e crianças” (Protocolo sobre Tráfico da ONU) em Palermo, Itália.[2] Human Rights Caucus é uma coalizão de diversas organizações de direitos, tanto relacionados ao desenvolvimento, meio-ambiente, sindical, como ao feminismo e direitos humanos a nível mundial.
    • File Description:
      application/pdf
    • Relation:
      https://periodicos.ufpe.br/revistas/reia/article/view/229996/24181; AGUSTIN, Laura (2005). La industria del sexo, los migrantes y la familia europea. Cadernos Pagu (25), julho-dezembro de 2005, pp.107-128.; BARRY, Kathleen (1995). The prostitution of sexuality. New York: New York University Press.; BRENNAN, Denise (2010). Sex tourism and sex workers’ aspirations. In: WEITZER,Ronald (ed.). Sex for sale: prostitution, pornography and the sex industry. 2nd ed. New York and London: Routledge.; CHAPKIS, Wendy (1997). Live sex acts: women performing erotic labor. Londres, Casell.; DOEZEMA, Jo (2005). Now you see her, now you don’t: Sex Workers at the UN Trafficking Protocol Negotiation. Social Legal Studies, vol.14, pp. 61-89.; JEFFREYS, Sheila (1997) The Idea of Prostitution. Melbourne: Spinifex.; KEMPADOO, Kamala (1999). Slavery or work? Reconceptualizing third world prostitution. Positions, vol.7, pp. 225-237.; MACKINNON, Catharine A. (1989). Toward a Feminist Theory of the State. Cambridge: Harvard University Press.; O’CONNELL DAVIDSON, Julia (2002). The rights and wrongs of prostitution. Hypatia, vol. 17, no. 2, Spring 2002, pp. 84-98.; ___________ (2008). If no means no, does yes mean yes? Consenting to research intimacies. History of the Human Sciences Vol. 21 No. 4, pp. 49-67. SAGE Publications.; PATEMAN, Carole (1983). Defending Prostitution: Charges Against Ericsson. Ethics, Vol. 93, No. 3, Apr., 1983, pp. 561-565.; PISCITELLI, Adriana G. (2000). Gênero e racialização no contexto de relações transnacionais: comentários a partir de uma leitura das relações presentes no turismo sexual em Fortaleza (Ceará, Brasil). Simpósio internacional: o desafio da diferença, articulando gênero, raça e classe, vol. 1, Salvador, BA, Brasil.; __________ (2005). El tráfico del deseo: interseccionalidades no marco do turismo sexual no Nordeste do Brasil. Quaderns de l'Institut Catalé d'Antropologia, BARCELONA, v. 2004/b, p. 01-15, 2005.; __________ (2008). Entre as “máfias” e a “ajuda”: a construção de conhecimento sobre tráfico de pessoas. Cadernos Pagu, v.31, julho-dezembro de 2008, pp.29-63.; PENG, Yenwen (2005). “Of course they claim they were coerced”: On voluntary prostitution, contingent consent and the modified whore stigma. Journal of International Women’s Studies, vol.7, pp. 17-35.; SCOTT, Parry; RIBEIRO, Fernanda M. Vieira (2016) Mobilização, desmobilização e discursos sobre sexo e gênero na Copa do Mundo 2014. (No Prelo); SULLIVAN, Barbara (s.d.). Rethinking prostitution and “consent”. University of Queensland.; SUTHERLAND, Kate (2004). Work, sex and sex-work: competing feminist discourses on the international sex trade. Osgoode Hall Law Journal, vol.42, n1.; WEITZER, Ronald (ed.) (2010). Sex for sale: prostitution, pornography and the sex industry. 2nd ed. New York and London: Routledge.; https://periodicos.ufpe.br/revistas/reia/article/view/229996
    • الدخول الالكتروني :
      https://periodicos.ufpe.br/revistas/reia/article/view/229996
    • الرقم المعرف:
      edsbas.30C8ABE7