نبذة مختصرة : NTRODUÇÃO: As glomerulopatias são a terceira causa de doença renal crônica em estágio terminal no Brasil e no mundo e a base do tratamento é a imunossupressão. O rituximab (RTX), anticorpo monoclonal contra linfócitos B (anti-CD20), apareceu nos últimos anos como opção terapêutica, mas com questões sobre segurança e eficiência ainda em aberto em algumas situações, como nas podocitopatias. OBJETIVOS: Descrever perfil clínico e laboratorial dos pacientes acompanhados no Ambulatório de Nefrites da UNIFESP com diagnóstico de glomerulopatia primária e que fizeram uso de RTX. Analisar variáveis associadas a resposta terapêutica e perfil de segurança da medicação. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, observacional, longitudinal, realizado com revisão de prontuário. Os critérios de inclusão foram idade superior a 12 anos, laudo disponível da biópsia renal e uso de pelo menos 1 dose de RTX durante o acompanhamento; foram excluídos pacientes com suspeita de glomerulopatia secundária. RESULTADOS: Foram encontrados 45 pacientes dentro dos critérios de inclusão. A maioria foi do sexo masculino (62,2%), com média de idade no momento da infusão de 35,0 anos. A glomeruloesclerose segmentar e focal foi o padrão anatomopatológico em 55,6% dos casos, seguido por doença de lesões mínimas, com 26,7%. Ao considerar-se apenas as podocitopatias, encontramos taxa de remissão completa em T1 e T2 de 16,7% e 17,8%, respectivamente, enquanto a de remissão adaptada foi de 33,3% nos tempos analisados. Sensibilidade ao corticoide foi encontrada em 51,6% dos casos, e esses apresentaram algum tipo de remissão em 68,5% dos pacientes, enquanto os corticorresistentes não apresentaram remissão parcial ou completa e 21,4% preencheram critério de remissão adaptada. A presença de hipertensão arterial sistêmica e o uso prévio de inibidor de calcineurina teve valor preditivo de não resposta clínica. O evento adverso mais comum no período de até 1 ano após a infusão do RTX foi infecção, que ocorreu em 28,9% dos pacientes, seguido por rash (6,7%). Não houve ...
No Comments.