Vasos que se quebram, vidas que se vão: cerâmicas em tumbas no norte bretão (séculos IV-II a.C.). (Portuguese)

Broken vases, bygone lives: ceramics from Eastern Yorkshire burials (4th-2nd centuries BC). (English)

UNITED Kingdom; YORKSHIRE (England)

This paper analyses the deposition of ceramics in funerary contexts of Iron Age Britain. The study focuses on the Yorkshire region during the 4th-2nd centuries BC, drawing on data obtained from a total of one hundred and twenty-three burials. The paper begins with a discussion of the contexts of the ceramic finds, including an exploration of the artefacts' previous uses in relation to commensality rites. It next addresses the use of mnemonic strategies during burials, with a particular focus on the intentional breaking of vases. Thirdly, the discussion delves into the profiles of the people buried with ceramics, with particular regard to sex and age. In this vein, it seeks to indicate the existence of certain patterns of distribution -- particularly among adult females -- which vary significantly according to the age of death among both sexes. The paper ultimately concludes that the deposition of ceramics in burials indicates a reality of relative fluidity among genders in the funerary sphere. Alongside the central analysis, the discussion also provides a critical assessment of the historiographical debate on the aesthetics of British Iron Age pottery. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

Este artigo analisa a deposição de cerâmicas em contextos funerários da Idade do Ferro bretã. O enfoque será dado à região de Yorkshire durante os séculos IVII a.C., explorando dados obtidos em um total de cento e vinte e três sepultamentos. O artigo começa com uma análise dos contextos dos achados cerâmicos, incluindo uma discussão de sinais de usos prévios dos artefatos em ritos de comensalidade. Em seguida, aborda o uso de estratégias mnemônicas durante os sepultamentos, com foco particular na quebra intencional de vasos. Em terceiro lugar examina, ainda, os perfis das pessoas sepultadas com tais artefatos, em particular no tocante ao seu sexo e idade. Nesse sentido, procura indicar a existência de certos padrões de distribuição -- particularmente entre indivíduos do sexo feminino em idade adulta--, variável significativamente conforme a faixa etária em ambos os sexos. O artigo argumenta, por fim, que a deposição de cerâmicas em sepultamentos indica uma realidade de relativa fluidez e compartilhamento entre os gêneros na esfera funerária. Paralelamente à análise central, a discussão oferece também uma avaliação crítica do debate historiográfico sobre a estética das cerâmicas da Idade do Ferro bretã. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

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