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Greek parrhesia and its Roman equivalent, libertas, was the civic duty to tell the truth, the whole truth, before the powerful (rulers) to defend an important principle or right for the whole society, regardless of the real personal risks that those who exercising it could suffer, including death itself. In the period of classical antiquity, it was defended and practiced by Socrates and by the philosophical schools derived from his thought, especially cynicism and stoicism. Here we focus on parrhesia as a way of exercising stoic community or socio-political action, prioritizing the greater good of the whole, and we bring it to contemporary times, finding in the figure of Julian Assange the greatest living representative of parrhesia who, due to the very nature of concept, in realizing the common good for all by denouncing and showing the truth about the corrupt actions, war crimes and crimes against humanity of various governments and companies, became the target of powerful persecution, smear campaign and attempt, unfortunately successful, to make him an international pariah. Now, at the time of his judgment about his possible extradition to the United States, he has been suffering even more, in a Kafkaesque trial and being subjected to psychological and physical torture. However, even though he has suffered countless injustices for long ten years and may be extradited to the United States and suffer a new unfair trial, inhuman and cruel treatment, as well as being sentenced to a prison sentence of such an extent that it will become capital punishment, a life sentence, everything he gave us courageously in defense of freedom of expression, freedom of the press and the right to know what government officials do in our names without our authorization, will never be forgotten and will continue to be multiplied forever, like a Pandora's box that expels all the evils of the world publicly and without ceasing and can never be closed again, but only to safeguard our hope in a more real, free and human world! [ABSTRACT FROM AUTHOR]
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A parrhesia grega e seu equivalente romano, a libertas, era o dever cívico de dizer a verdade, toda a verdade, perante os poderosos (governantes) para defender um princípio ou direito importante para toda a sociedade, independentemente dos riscos pessoais reais que aqueles que a exerciam poderiam sofrer, inclusive a própria morte.. No período da antiguidade clássica, era defendida e praticada por Sócrates e pelas escolas filosóficas derivadas de seu pensamento, em especial o cinismo e o estoicismo. Aqui focamos na parrhesia como uma forma de exercer a ação comunitária ou sócio-política estoica, priorizando o bem maior do todo, e a trazemos para a contemporaneidade, encontrando na figura de Julian Assange o maior representante vivo da parrhesia que, pela natureza mesma do conceito, ao realizar o bem comum para todas e todos ao denunciar e mostrar a verdade sobre as ações corruptas, crimes de guerra e crimes contra a humanidade de vários governos e empresas, se tornou o alvo de poderosa perseguição, campanha de difamação e tentativa, infelizmente bem sucedida, de tornálo um pária internacional. Agora, quando de seu julgamento acerca da sua possível extradição para os Estados Unidos, vem sofrendo ainda mais, num julgamento kafkiano e sendo submetido à tortura psicológica e física. Todavia, por mais que sofra injustiças incontáveis há longos dez anos e que possa ser extraditado para os Estados Unidos e lá sofrer novo julgamento injusto, tratamento desumano e cruel, bem como ser condenado a uma pena de reclusão de tal extensão que se tornará pena capital, uma prisão perpétua, tudo o que ele nos deu corajosamente na defesa da liberdade de expressão, da liberdade de imprensa e do direito de saber o que os governantes fazem em nossos nomes sem a nossa autorização, jamais será esquecido e continuará a ser multiplicado eternamente, como uma caixa de Pandora que expele todos os males do mundo publicamente e sem cessar e não pode jamais voltar a ser fechada, senão, apenas, para resguardar a nossa esperança num mundo mais verdadeiro, livre e humano! [ABSTRACT FROM AUTHOR]
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