Item request has been placed! ×
Item request cannot be made. ×
loading  Processing Request

Negra te quero, te quero negra.

Item request has been placed! ×
Item request cannot be made. ×
loading   Processing Request
  • المؤلفون: El-Kareh, Almir Chaiban1
  • المصدر:
    Demetra: Food, Nutrition & Health / Alimentação, Nutrição & Saúde. 2015, Vol. 10 Issue 3, p555-583. 29p.
  • معلومة اضافية
    • Alternate Title:
      I want you black, black feijoada.
    • نبذة مختصرة :
      Favourite and daily dish for Brazilians of all social classes, feijoada entered the popular, artistic and political jargon. Feijoada meant mixture, confusion, uneducated mob, the day-to-day, old habits, simpler and less sophisticated thing. It could have also a sexual meaning - in this case, "to eat feijoada" could mean "to have intercourse". Although so popular, feijoada was accused of being indigestible and harmful to health, and was proscribed by hygienist ideas of the second half of the 19th century as a facilitator of yellow fever and cholera morbus. However, from the last two decades of this same century, the spread of new microbial ideas and the discovery of yellow fever transmission by the mosquito cooled fear of the population against the disease; and yellow fever eradication in Rio de Janeiro, beginning in 1907, definitely rehabilitated the feijoada. Indeed, in 1900, one of the largest and most popular carnival societies of Rio de Janeiro, the Democráticos, reflecting the climate of revaluation of all that was Brazilian, introduced the "full feijoada" in their menu of pre-carnival festivities, and replaced champagne for cachaça. This "nationalist" initiative, which translated by the use of typical Brazilian dishes and drink, became a trend and was, thereafter, copied by other carnival societies and sports clubs in its regular banquets. Finally, in 1911, at a lunch offered to the President of the Republic, Hermes da Fonseca, the main dishes were barbecue and feijoada. Since then, the ideological "national feijoada" was imposed in Rio de Janeiro as the mandatory dish of all festivities. [ABSTRACT FROM AUTHOR]
    • نبذة مختصرة :
      Prato favorito e cotidiano dos brasileiros de todas as classes sociais, a feijoada entrou para o jargão popular, artístico e político. Feijoada significava mistura, confusão, plebe ignara, o dia a dia, os velhos hábitos, o que havia de mais simplório e menos sofisticado. Podia ter, igualmente, um significado sexual - neste caso, "comer feijoada" podia significar ter relações sexuais. Apesar de tão popular, a feijoada, acusada de indigesta e nociva para a saúde, foi proscrita pelas ideias higienistas da segunda metade do século XIX como propiciadora da febre amarela e da cólera-morbo. No entanto, a partir das duas últimas décadas do mesmo século, a difusão das novas ideias microbianas e a descoberta da transmissão da febre amarela pelo mosquito arrefeceram o medo da população contra a doença; e sua erradicação no Rio de Janeiro, a partir de 1907, a reabilitou definitivamente. Com efeito, em 1900, uma das maiores e mais populares sociedades carnavalescas do Rio de Janeiro, a dos Democráticos, refletindo o clima de revalorização de tudo o que era brasileiro, introduziu a "feijoada completa" em seu menu das festividades pré-carnavalescas e substituiu o champanhe pela cachaça. Esta iniciativa "nacionalista", que se traduzia pelo uso de prato e bebida tipicamente brasileiros, se tornou uma tendência e foi, daí por diante, copiada pelas demais sociedades carnavalescas e clubes esportivos em seus banquetes ordinários. Finalmente, em 1911, em almoço oferecido ao Presidente da República, Hermes da Fonseca, os pratos principais foram churrasco e feijoada. Desde então, a ideológica "feijoada nacional" se impôs no Rio de Janeiro como o prato obrigatório de todas as festividades. [ABSTRACT FROM AUTHOR]