Neuroci?ncias e seus v?nculos com ensino, aprendizagem e forma??o docente : percep??es de professores e licenciados da ?rea de ci?ncias da natureza

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Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES
In the last decade, the advance of Cognitive Neuroscience has been well-known, conceptualizing new understandings about the different cognitive processes that support teaching and learning processes. In this sense, knowing an opinion of teachers and graduates about such knowledge becomes relevant and necessary for those who work in the classroom. Thus, the research reported in this dissertation presents some answers to the following question: How do Basic Education teachers in the area of Natural Sciences and Biology, Physics and Chemistry graduates prepare for teaching and teaching from the perspective of Cognitive Neuroscience and how do they value these assumptions in their teaching practice? A data collection through the application of questions to 13 teachers of Basic Education and 20 students of undergraduate courses in the area of Natural Sciences, all of them are interviewed, with audio recording. With perspectives as participant perceptions, as answers and analyzes through Discursive Textual Analysis - ATD, allowing a conclusion to be obtain. The lack of interaction between neuroscientists and professionals in the field of education implies information and, consequently, lack of applicability of the consolidated results not Brazil and in other countries, even if they are documented researched values such concepts. From the analysis of the collected data, it is highlighted that, despite the low utilization of the knowledge of Cognitive Neuroscience in the classroom, there is great enthusiasm on the part of the participants, a respect to the use of knowledge. The results also show the existence of neuromyths in the teaching field, which may result in inadequate teaching approaches, in real time in data without scientific criteria. Thus, there is a need to train teachers in reference to brain functioning, associated with learning situations, in order to expand studies with scientific bases, which may contribute to a qualification of non-country education. Thus, there is a space to be filled between the neuroscientist who studies learning, the teacher of Basic Education and a training of teachers of Higher Education.
Na ?ltima d?cada, tem sido not?rio o avan?o da Neuroci?ncia Cognitiva, fornecendo novos entendimentos sobre os diferentes processos cognitivos que d?o suporte aos processos de ensino e de aprendizagem. Nesse sentido, conhecer a opini?o de professores e licenciandos sobre tais conhecimentos, torna-se relevante e necess?rio para quem atua em sala de aula. Assim, a pesquisa relatada nesta disserta??o apresenta algumas respostas ao seguinte questionamento: De que modo professores da Educa??o B?sica, da ?rea de Ci?ncias da Natureza e licenciandos de Biologia, F?sica e Qu?mica, est?o preparados para tratar do ensino e da aprendizagem na perspectiva da Neuroci?ncia Cognitiva e como valorizam esses pressupostos na sua pr?tica docente? A coleta de dados ocorreu por meio da aplica??o de question?rios a 13 professores da Educa??o B?sica e a 20 estudantes de cursos de licenciaturas da ?rea de Ci?ncias da Natureza, que tamb?m foram entrevistados, com grava??o em ?udio. Com vistas a compreender as percep??es dos participantes, as respostas foram analisadas por meio da An?lise Textual Discursiva ? ATD, permitindo a obten??o das conclus?es a seguir. A falta de intera??o entre cientistas da ?rea neuroci?ncias e profissionais da ?rea do ensino implica car?ncia de informa??es e, consequentemente, falta de aplicabilidade dos resultados consolidados no Brasil e em outros pa?ses, mesmo que os docentes pesquisados valorizem tais conceitos. A partir da an?lise dos dados coletados, destaca-se que, apesar da pouca utiliza??o dos conhecimentos provenientes da Neuroci?ncia Cognitiva em sala de aula, h? grande entusiasmo por parte dos participantes, a respeito da utiliza??o de tais conhecimentos. Os resultados tamb?m mostram a exist?ncia de neuromitos no ?mbito docente, podendo resultar em abordagens inadequadas de ensino, baseada em dados sem crit?rio cient?fico. Surge, assim, a necessidades de melhorar a forma??o de professores em assuntos referentes ao funcionamento cerebral, associados a situa??es de aprendizagem, de modo a ampliar os estudos com bases cient?ficas, o que pode contribuir para a qualifica??o da educa??o no pa?s. Portanto, existe um espa?o a ser preenchido entre o neurocientista que estuda aprendizagem, o professor da Educa??o B?sica e a forma??o de professores no Ensino Superior.