نبذة مختصرة : Vidas secas is the novel by Graciliano Ramos in which the landscape and the people from Brazilian Northeast most appear. But these people have a relationship with their land that is, at the same time, telluric and hurtful. We analyse that brutal relationship within the chapter O mundo coberto de penas, in order to argue that the condition of the modern subject, which we observe in the book, increases the pain of Fabiano and composes an aesthetic project that refuses dichotomies between universal and particular. ; Vidas secas es la novela de Graciliano Ramos en que el paisaje y la gente del Nordeste brasileño más se hace presente. Pero esas personas establecen una relación a veces violenta con su tierra. Analizamos esa relación brutal en el capítulo O mundo coberto de penas, con el fin de argumentar que la condición moderna del sujeto, que hay en el libro, potencializa el dolor de Fabiano y compone un proyecto estético que rechaza la dicotomía entre particular y universal. ; Vidas secas é o romance de Graciliano Ramos em que a paisagem e a figura sertanejas se fazem mais presentes. Mas os viventes dessa região estabelecem uma relação a um só tempo telúrica e sofrida. Analisamos essa relação violenta no capítulo O mundo coberto de penas, com vistas a ressaltar que a condição moderna do sujeito, presente na obra, potencializa a dor e o sofrimento de Fabiano e fazem parte de um projeto estético que recusa dicotomias entre universal e particular.
Relation: https://periodicos.ufpe.br/revistas/INV/article/view/249241/38981; BOSI, A. Céu, inferno. In: BOSI, A. Céu, inferno: ensaios de crítica literária e ideológica. São Paulo: Duas Cidades; Editora 34, 2003.; BUENO, L. Uma história do romance de 30. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo/Campinas: Editora da Unicamp, 2006.; CANDIDO, A. Ficção e confissão. In: CANDIDO, A. Ficção e confissão: ensaios sobre a obra de Graciliano Ramos. 3. ed. São Paulo: Ouro sobre azul, 2006a.; CANDIDO, A. Os bichos do subterrâneo. In: CANDIDO, A. Ficção e confissão: ensaios sobre a obra de Graciliano Ramos. 3. ed. São Paulo: Ouro sobre azul, 2006b.; CANDIDO, A. Cinqüenta anos de Vidas secas. In: CANDIDO, A. Ficção e confissão: ensaios sobre a obra de Graciliano Ramos. 3. ed. São Paulo: Ouro sobre azul, 2006c.; CARPEAUX, O. M. Amigo Graciliano. Teresa, São Paulo, n. 2, 2001. p. 144-147.; COSTA LIMA, L. Mímesis: desafio ao pensamento. 2. ed. rev. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2014.; FREUD, S. Mal-estar na cultura. In: FREUD, S. Cultura, Sociedade, Religião: O mal-estar na cultura e outros escritos. Tradução de Maria Rita Salzano Moraes. Belo Horizonte: Autêntica, 2020.; HOLANDA, L. Sob o signo do silêncio: Vidas secas e O estrangeiro. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1992.; ISER, W. O fictício e o Imaginário: Perspectivas de uma Antropologia Literária. Tradução de Johannes Kretschmer. 2. ed. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2013.; KRISTEVA, J. Soleil noir: Dépression et mélancolie. Paris: Gallimard, 1987.; LINS, A; MAIA, E. C. (org.). Sete escritores do Nordeste. Recife: Cepe, 2015.; RAMOS, G. Vidas secas. 115. ed. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2011. RAMOS, G. Conversas. Rio de Janeiro: Record, 2014.; TRILLING, L. Sinceridade e autenticidade: a vida em sociedade e a afirmação do Eu. Tradução de Hugo Langone. São Paulo: É Realizações, 2014.; VERNANT, J-P. Mito e religião na Grécia antiga. Tradução de Joana Angélica D’ávila Melo. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2006.; https://periodicos.ufpe.br/revistas/INV/article/view/249241
No Comments.